sábado, 12 de janeiro de 2019

Lidos em 2018

2018 foi um ano intenso. Um ano repleto de ansiedades e incertezas. Iniciei-o em um relacionamento. Passei as férias na casa de praia da minha família e percebi como a vida pode ser surpreendente: uma peça raríssima do carro soltou e me vi sendo transportada na garupa de uma bicicleta no acostamento da estrada debaixo de uma tempestade para tomar a vacina da febre amarela, então constatei que os momentos de maior perrengue rendem as melhores histórias. Estive no Museu de Belas Artes. Cursei meu último ano do colegial, juntamente com as aulas de francês. Durante o Carnaval, recebi minha irmã mais velha israelense em casa. Visitamos pontos turísticos, comemos bacon, mostrei a ela um pouquinho da cultura brasileira e aprendi com a sua. A presença da Dana fez o feriado especial para todos que tiveram o prazer de estar do seu lado. Participei de inúmeros dias da fantasia na escola. Minha melhor amiga de infância mudou-se para o exterior e ainda sinto saudades. Atuei em meu último Momentos Poéticos como aluna. Fui convidada a ser madrinha de um bebê lindo. Frequentei aulas de professores fantásticos. Visitei diversas universidades com a Mariazinha. Fiz 17 anos e comemorei com pessoas incríveis. Arrastei meu tio para lugares aleatórios. Terminei meu namoro. Acreditei no hexa. Tirei B no vestibular da UERJ. Fui ao planetário e enxerguei tudo aquilo que a rotina não permite: o esplendor do universo.  Fui aprovada em RI na PUC. Fiz minha primeira viagem internacional sozinha e foi um incrível: Visitei Israel, um país que sempre sonhei conhecer. Revi amigos que não via há mais de 3 anos. Passei noites em um kibutz. Mergulhei no mar da Galileia e naveguei o rio Jordão em um colchão inflável. Fui a uma fábrica de chocolate. Me senti acolhida e em casa. Fiquei mais tempo ao lado da Dana e tive o prazer de conhecer sua família e amigos. Fui apresentada a Tel Aviv, como na canção Golden Boy. Bebi cerveja em pubs de Haifa. Participei do sabbat dinner, um jantar judeu e assei um pão para a ocasião. Cantei em um karaokê. Conheci Jerusalém e foram alguns dos dias mais especiais de minha vida. Orei e fui ao subterrâneo do Muro das Lamentações, descobri um restaurante magnífico de carne defumada e andei de sagways pela Cidade Antiga. Comi comidas boas como trina, kabab e muita azeitona. Fiz xixi no Mar Morto e não recomendo. Dirigiram 4 horas para passarem 15 minutos comigo. Descobri, então, que possuo uma família em Israel: Muito obrigada, Dana, Anat, Maya, Gali, as mulheres mais fortes e incríveis que já convivi. Muito obrigada às famílias que me acolheram no kibutz, em Tel Aviv e para o jantar na noite do eclipse. Obrigada a todos os meus amigos tanto os antigos, Omer, Shahar, Dvir e Ori, quanto os novos, Noah, Inbar, Shaki, Gilad e Adi. Vocês todos deixaram meu coração quentinho de tanto amor durante o período que passamos juntos. Voltei ao Brasil, descobri que o homem que me ajudou no aeroporto era um padre. Estudei muito, dias e noites inteiras visando um objetivo. Consegui o desejado A na UERJ. Gastei muito dinheiro com aulas particulares, seja de redação ou de matemática. Vi uma apresentação de ballet no Teatro Municipal. Meu afilhado nasceu e fez meu coração transbordar de amor. Votei pela primeira vez nas eleições. Joguei futebol de sabão na escola e dormi uma noite por lá. Fui ao Casa Cor com a Carolis e com o Deco. Estudei mais um pouquinho. Fiz o vestibular da PUC novamente e fui aprovada em Direito. Meu texto foi publicado no livro da escola. Atuei em minha última Mostra Pedagógica e esfolei um pouco o joelho no processo. Fiz o ENEM para valer. Compareci ao baile de formatura e fui oradora da turma durante a cerimônia de colação de grau. Passei no vestibular e fui aprovada na FGV, que tanto almejei. Comecei a frequentar sessões de acupuntura e surtei bastante antes de exames importantes. Visitei o Museu da República e estive na exposição do Basquiat.  Mas, acima de tudo, contei com o apoio do meu pai, minha mãe, todo o restante de minha família, meus amigos e profissionais da escola em todos os momentos. Dei e recebi muito amor.
Foi um ano intenso e gratificante. A vida é doida e como uma esteira. 
Esses foram os livros que me acompanharam durante a descrita jornada:

Lidos em 2018 📚

Janeiro:
1°- A garota do calendário: Janeiro (1)
2°- Fala sério, pai! (9)
3°- Ela disse, ele disse (10)
4°- Anna e o beijo francês (13)
5°- Namorado de aluguel (22)
6°- A probabilidade estatística do amor a primeira vista (26)

Fevereiro:
7°- Fiel (21)

Março:
8°- Felicidade crônica (12)
9°- O que o sol faz com as flores (15)
Abril:
10°- O milésimo andar (18)

Maio:
11º- A música que mudou a minha vida (14)
12°- O acordo (26)

Junho:
13°- Fique onde está e então corra (6)
14°- O alienista (20)

Julho:
15°- 11 de setembro de 2001 (17)

Agosto:
16°- Quem diria que viver ia dar nisso (5)
17°- Persépolis (8)
18°- Sejamos todos feministas (9)
19°- Um de nós está mentindo (12)
20º- O árabe do futuro (16)
21°- Sussurro (27)

Setembro:
22°- Matilda (8)

Novembro:
23°- Se não eu, quem vai fazer você feliz?
24°- O seminarista (8)
25°- Canção de ninar (24)
26º- O inferno somos nós (29)

Dezembro:
27º- Eu matei Sherazade (15)
28º- Kobane Calling (18)
29°-  A parte que falta (22)
30°- O acordo (27)
31°- O erro (31)

OBS: Sim, li duas vezes "O Acordo" esse ano e nada em outubro, pois estava muito ocupada me desesperando. 

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