quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Pausa para um café com Carol Sabar

Olá leitores,
Hoje estou muito feliz, eu consegui uma entrevista exclusiva para o DDD com a Carol Sabar!!! Demorou, mandei vários e-mails, mas com muita simpatia, Carol e a assessora de imprensa da editora, Mayara, me responderam e, enfim, aqui estou!!! 
Leia também a resenha que fiz do livro de Carol, Como (quase) namorei Robert Pattinson 




1° Como você começou a escrever? 
Sempre gostei de ler. Quando criança, eu era rata de biblioteca, lia Pedro Bandeira, um atrás do outro. Depois, claro, foi a febre do Harry Potter e a do Crepúsculo, mais tarde. Quando me formei em engenharia e passei a ter as noites livres, comecei a escrever com frequência, um texto aqui, outro ali, todos os dias. Meu objetivo era me expressar, relaxar, esquecer um pouco o mundo à minha volta. De repente uma boa ideia surgiu, eu me apaixonei pela história e me dediquei a contá-la da melhor maneira possível. 

2° Em relação a editora, foi difícil arranjar uma que publicasse seu livro? A Editora Jangada se interessou pelo livro muito rapidamente. Foi uma empatia quase instantânea. 

3° E a história foi imaginada antes ou surgiu a ideia ao decorrer da escrita?
A primeira ideia, que hoje é a cena de abertura do livro, surgiu de repente. Comecei a escrever sem maiores preocupações, deixando a imaginação me guiar. Mas quando cheguei ao fim do primeiro capítulo e vi que a história daria muito pano para manga, eu me organizei e tentei imaginar o final. Precisava saber exatamente onde queria chegar antes de traçar planos concretos, antes de me preocupar com os detalhes das cenas, dos diálogos, que se desenvolveram ao longo do processo de escrita.

4° Você inspirou algum personagem de seu livro? 
A Duda é inspirada em todas as fãs da saga Crepúsculo. Garotas românticas, sonhadoras, às vezes impulsivas, todas à procura do vampiro encantado das suas vidas, já que o príncipe no cavalo branco anda tão fora de moda.


5° Qual dica você daria para quem deseja virar um escritor? 
A dica que eu dou é: escreva muito, leia muito. Não existe mágica!
Não existe escritor que não goste de ler. Ler, aliás, vem antes de qualquer outra coisa. Antes mesmo de escrever.
Em minha opinião, escrever é uma questão de amor, sim, mas principalmente de prática. Quanto mais se faz, melhor se faz.  E o mais importante: só apresente seu original para uma editora se você estiver 100% seguro de que deu o melhor de si, de que não vai se arrepender ao ver seu livro (mal acabado) publicado, rodando de mão em mão por aí. A pressa é inimiga da perfeição. A pressa de publicar então...

6° Quais são seus escritores prediletos e o que tem lido ultimamente? 
J.K. Rowling, Stephenie Meyer, Luis Fernando Veríssimo, Pedro Bandeira, Claudia Tajes, Meg Cabot, Sophie Kinsella, Paula Pimenta.
Tenho lido muitos livros para jovens adultos, especialmente em estilo chick-lit. 

7° Qual é a melhor parte de ser autora? 
Na pele de uma personagem, eu me sinto livre, faço o que quiser! Posso viajar para outro país e voltar para casa em meio segundo. Posso chorar, amar, sorrir e até matar (não que eu tenha motivos para matar alguém, não que eu queira matar alguém, que fique aqui documentado!). Enfim. A melhor parte de ser autora é viver muitas vidas. E, claro, o contato com o leitor. É o que me dá ânimo para continuar escrevendo, escrevendo, escrevendo...




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