sábado, 26 de julho de 2014

Cartas de amor aos mortos - Ava Dellaira

Olá, leitores!
A resenha de hoje é sobre um livro que me atraiu pela capa. Sim, não me orgulho em dizer isso, mas fiquei completa e loucamente apaixonada pela diagramação de Cartas de amor aos mortos, tanto que tive que adiciona-lo a minha estante.


O livro tem uma pegada de "As vantagens de ser invisível", na verdade, vários aspectos da história se assemelham muito a obra. Uma delas é o fato da narrativa ser composta por cartas, no caso, Laurel uma jovem que perdeu sua irmã mais velha direciona essas tais cartas a celebridades que faleceram, mas é claro, narrando seu dia-a-dia e contendo reflexões diárias. 
Laurel está prestes a iniciar o ensino médio em outra escola onde os estudantes não soubessem o que havia ocorrido com sua irmã. Inicialmente, a garota acaba ficando um tanto deslocada, é claro, além de seriamente abalada, não apenas por sua perda, mas pelo fato de sua mãe ter a deixado para trás, sem poder suportar a perda da filha, e partido para residir na Califórnia, deixando a garota se revesando entre a residência de seu pai e sua tia, uma cidadã altamente religiosa, mas logo no início da trama a menina faz amizade com Natalie e Hannah, duas alunas de sua nova escola. 
Eu gostei do livro, minhas expectativas estavam realmente baixas, porque eu abandonei As vantagens de ser invisível na metade, mas superou minhas expectativas. É um livro bem melancólico, entretanto um drama faz bem a alma às vezes. Como todo livro, é claro que tenho críticas a fazer. Como o fato da protagonista ser muito chata. Odeio protagonistas que vivem as sombras de outros personagens. Um livro narrado por sua irmã seria muito mais interessante no meu ponto de vista. Além de Laurel não ter personalidade, bebe e fuma para se "enturmar", segue o fluxo, odeio personagem influenciada assim como odeio pessoas que fazem de tudo para se sentir "parte da turma". Irritei-me também com a maneira como é representada a cidadã cristã. Amy, a tia da garota, é uma mulher muito religiosa e na trama ela aparece como uma maníaca, alienada que é manipulada por um missionário também cristão que só quer o dinheiro da mulher. As obras e a sociedade em si destorcem a imagem dos seguidores de Jesus Cristo, caracterizando-os como pessoas loucas na qual suas vidas são uma droga. Não é a primeira vez que vi uma imagem desse tipo ser transmitida aos leitores, o que é um absurdo. Eu sou evangélica por exemplo e ei, eu vivo uma vida normal, sabe? Estou longe de ser parecida com a tia Amy ou vigarista como o "homem de Deus" (o missionário affair da tia Amy), muito menos louca como a mãe da Carrie - a estranha. 
É um bom livro, a diagramação está lindíssima, a narrativa flui... Mas nada muito OMG, 3 estrelas. 

sexta-feira, 11 de julho de 2014

A receita para o sucesso

Para mim uma das coisas mais importantes na vida é ter ambição, o que é bem diferente de ganância. Ter ambição é o primeiro passo para o sucesso, é ter foco, é não desistir, é querer ser melhor, superar as limitações, é sonhar alto. Até porque tudo na vida começa com um sonho, com um projeto. E o mais engraçado de tudo isso é que no início nós vamos com mãos abanando mesmo, não somos donos do destino, não sabemos se o plano dará certo, mas o importante é nunca desistir e ter fé. Fé em Deus, fé de que de alguma maneira você vai chegar lá. 
A sagacidade também é fundamental. Geralmente, os perdidos na vida a maré leva. Os sagazes são os que não estão bobeando nessa vida, aqueles que tem a sacada de pensar "acho que isso pode dar m" e os capazes. Sagazes são os espertos. Bem aventurados são os espertos. Não esperteza de malandragem. Espertos por saberem utilizar a inteligência em situações do dia-a-dia. 
Há muitas qualidades fundamentais, mas para alcançar o sucesso, aqui vai uma receita de bolo: Ambição, sagacidade, perseverança e fé, o maior deles, porém, é a fé. 

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Bad boy

Não me chame de tola, não penso em você a bastante tempo. Mas numa dessas madrugadas de quinta-feira lembrei da última noite em que te vi, era de lua cheia. Você me abraçou e disse "Vamos marcar de fazer alguma coisa esses dias" e eu confirmei. Mas alguma coisa me dizia que seria a última vez que te veria. Doeu? É claro que doeu! Chorei muito também. Entretanto uma coisa que aprendi nesses anos todos é que o tempo cura tudo. Ou faz a dor se tornar suportável. Tanto que às vezes esquecemos que ela um dia esteve lá. Só que descobrimos que as cicatrizes de antigos ferimentos continuam ali. Algumas são permanentes, daquelas que levamos para a vida toda. Felizmente a que você me deixou agora é apenas mais uma história de uma pessoa magnifica que passou pela minha vida, porém hoje em dia, dois anos depois, não fico mais deprimida quando citam seu nome. Conheci novas pessoas, mudei o corte de cabelo, comecei a usar maquiagem, me apaixonei, mas continuo a mesma garotinha que você conheceu. Espero que você também continue o mesmo, gostava de seu jeito, sabe? Será que ainda pensa em mim a noite? Provavelmente, não. Não lhe culpo, fique tranquilo. Isso já era passado para mim a muito tempo também. Desejo apenas que nunca se esqueça de nossa amizade, assim como nunca me esqueci de você. E que eu seja para você uma lembrança boa dos bons momentos que tivemos juntos em nosso curto período de tempo que mudaram minha vida. Até algum dia, bad boy, a gente se vê por ai.