segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Deixe a neve cair - Green, Johnson e Myracle

Olá, pessoal.
É gostoso esse clima de final de ano, férias chegam, pessoas vem, outras vão, todos estão na contagem regressiva para o dia mais mágico do ano, o Natal. E para entrar no clima dessa data, decidi ler "Deixe a neve cair", admito mais por causa do John Green, havia lido A culpa é das estrelas e é simplesmente fantástico, então estava procurando ler outro título do autor e como o natal se aproxima... 

A imagem foi retirada do blog da Melina Sousa. 

O livro é composto por três contos. Ambos tem como cenário uma cidade que é interditada por causa de uma forte nevasca durante a noite de Natal.
Maureen nos apresenta a cativante Jubileu, seus pais são detidos e levados a delagacia após uma confusão envolvendo clientes de uma loja e a garota é obrigada a entrar em um trem e ir rumo a Flórida, casa de seus avós passar com eles esse feriado tão especial. Mas, o trem é obrigado a parar antes de seu destino devido a uma grande quantidade de neve nos trilhos. Julie fica presa em uma cidade na qual não conhece, em meio a uma nevasca, sem sua família ou ao menos conhecido na noite de natal. 
"O expresso Jubileu" foi o melhor conto na minha opianião. Jubileu é uma personagem encantadora assim como o mocinho da trama e a história é a mais fofa entre as três, a narrativa de Maureen flui e ela tem um senso de humor sem igual. Amei esse conto e quero muito ler outros títulos da autora.
Já com o conto de Green me decepcionei, não que seja um conto ruim, mas eu esperava mais vindo de um autor tão consagrado na literatura. Se trata de um grupo de amigos que passavam o Natal juntos, na verdade, estavam fazendo uma hora para ir para a casa de Duke, a garota entre o grupo de amigos, mas um convite inesperado muda o plano dos protagonistas e eles se veem enfrentando uma nevasca rumo a uma Waffle House lotada de líderes de torcida. 
O pior conto em minha opinião, esperava mais de John em todos os sentidos, não que seja uma péssima história, mas está longe de ser boa e original, bem clichê na verdade.
Lauren, por sua vez, trás Addie, já citada anteriormente em um dos contos, esse se passa na manhã do dia após o Natal. Addie levou um bolo e está convencida de que seu namorado não a ama mais. Além disso, é lhe dada a responsabilidade de pegar o porquinho  de sua amiga num petshop em frente a seu emprego, mas, como previsto tudo dá errado. 
É um bom conto, deu para se divertir, mas não foi meu favorito. Achei Addie bem depressiva e não tenho muita paciência... 
Eu gostei muito desse livro, pois ambos os contos estão entrelaçados e nos mostra que cada ação tem uma reação, até mesmo jogar seu telefone celular em um monte de neve. 

Feliz Natal e boas festas. Eu amo vocês, obrigada por tudo.
xx

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Dente por dente - Jenny Han e Siobhan Vivian


Após o homecoming, o clima mudou para Kat, Lilia e Mary. Ambas acham que seu plano de vingança foi longe demais. As consequências foram grandes para Reeve e elas se sentem culpadas pelo o que aconteceu, mas o garoto não aprendeu a lição, está mais arrogante do que nunca, portanto, precisa provar do seu próprio veneno. Para isso, Lilia se coloca numa situação complicada.
Mary está passando por uma fase difícil, sua tia está cada vez mais sombria e parece incomodada com sua presença e a menina acha que ainda nutre sentimentos pelo garoto que destruiu sua vida. 
A temporada de vinganças chegou novamente. Olho por olho, dente por dente. 
É um livro arrebatador. Com mais de 500 páginas que te prendem de uma maneira absurda. Não é nada previsível e te mata de curiosidade até a última página.
Han e Vivian inovaram, é uma ótima série de livros, com uma narrativa super fluida e ágil, elas não perderam o dom desde Olho por olho e a continuação foi boa igualmente ao primeiro livro. 
O final é absurdamente instigante e eu preciso do terceiro, me arrependi amargamente de ter começado a ler sem ter todos os livros em mãos, porque ao terminar cada um entrei em uma ressaca literária das grandes. 
Esse livro tem um romance no qual seu coração fica absurdamente dividido. Você ama os dois personagens e quer a protagonista fique com os dois, mas ao mesmo tempo não quer que ninguém se magoe... É bem tenso. 
Se tivesse que descrever esse livro seria, com toda certeza, surpeendente, fenomenal e maravilhoso. 
Recomendo para todos, tem um quê de Pretty Little Liars e Gossip Girl, é magnífico. 
Leiam, releiam e fiquem encantados como eu. 

domingo, 17 de novembro de 2013

Tag: Doenças Literárias

Oi pessoal, respondendo a tag que a Mari do Abduzidas por unicórnios me enviou. Chama-se Doenças Literárias, espero que gostem, se gostarem, respondam! 

1) Diabetes: Um livro muito doce.  
Sábado a noite 2  (Calma, galera, doce nem sempre é ruim, brigadeiro é muito doce e é uma delícia).
2) Catapora: Um livro que você pegou para ler e nunca mais vai pegar de novo.
Crepúsculo.
3) Ciclo Menstrual: Um livro que você relê constantemente.
Depois dos quinze - Bruna Vieira (Nem mudei a resposta da Mari)
4) Gripe: Um livro que se espalhou como vírus.

Jogos Vorazes
5) Asma: Um livro que tirou seu fôlego.
A culpa é das estrelas - John Green (de tristeza... Ok, confesso... Só coloquei porque a Mari falou para não colocar muahahaha)
6) Insônia: Um livro que te tirou o sono.
Anna e o beijo francês
7) Amnésia: Um livro que você leu mas não se lembra muito bem.
Até eu te encontrar - Graciela Mayrink
8) Doenças de Viagem: Um livro que te leva pra outra época/ mundo/lugar.
Anjo Mecânico - Cassandra Clare 

Visitem o blog da Mari (http://talvezalices.blogspot.com.br

sábado, 9 de novembro de 2013

Família Herondale

Olá, leitores! 
Hoje vamos falar sobre Will e Jace, personagens marcantes protagonistas das séries "As peças infernais" e "Os instrumentos mortais", respectivamente.
Tanto Will quanto Jace possuem personalidades fortes (sendo Will um pouco mais ácido que o dito cujo) e cada um deles criaram muralhas em torno de seus corações para não deixar ninguém os feri-los. Conheço pessoas assim. Que usam ou a agressividade ou o senso de humor ou o sarcasmo e, na maioria das vezes, aquele jeito de "eu não me importo com nada" como uma máscara para esconder quem eles realmente são, dar a impressão de que são fortes e indestrutíveis. 
No caso deles dois, Tessa e Clary são pessoas que os desarmam. Nenhuma muralha é forte o suficiente para bloquear o poder do amor, mas eles partem seus corações, partem os corações de quem eles amam, para elas manterem distância, para, numa tentativa fracassada, ver quem eles "realmente são". 
Will e Jace não são personagens maus. Muito pelo contrário, tem um coração enorme, mas denigrem sua imagem para manterem distância, para os temerem. 
Geralmente, as pessoas mais fortes são aquelas mais vulneráveis que conseguiram envolver seus corações com um escudo protetor. Mas todos nós temos pontos fracos, ficamos magoados, sentimos medo, pode negar, não importa quanta auto-estima tiver. Alguns colam adesivos com o selo "frágil" na testa outros apontam todas as armas que possuem para não serem atacados, não importa, é feliz do jeito que é? Ótimo! 


domingo, 27 de outubro de 2013

Bruxos e Bruxas - James Patterson

Olá, gente! 
Sumi? Yes! Mas voltei com tudo ainda mais porque descobri essa ferramenta poderosa chamada aplicativo Blogger (essa é pra glorificar de pé). Então, está aqui a resenha de Bruxos e Bruxas da editora Novo Conceito. 


O livro conta a história de Whit e Wisty, adolescentes normais, irmãos que uma certa noite escutam um barulho suspeito em sua casa. É uma organização mundial chamada Nova Ordem que estava lá com objetivo de captura-los e condena-los por bruxaria. Perai, estamos em pleno século XXI, isso é uma inquisição (prevejo filósofos do Facebook compartilhando aquelas mesmas fotos repetidas "Welcome to Dark Ages")? Se preferir chamar assim... Mas eles são apenas Whit e Wisty que por sinal tinham escola na manhã seguinte, não bruxos altamente maus e perigosos. Mas ao decorrer da trama eles descobrem seus poderes e como utiliza-los, mas que isso, os jovens são a chave de uma antiga profecia que promete libertar o mundo dessa facção. Capturados no seu próprio lar, presos em uma cela, condenados, torturados e famintos, aprendi a amar essa dupla. Eletrizante, sombrio e cheio de vida, assim podemos descrever Bruxos e Bruxas. 
Não dava nada por esse livro, sério. Só dei uma oportunidade pois com O Dom vindo ai não queria pegar muitos spoilers para uma futura leitura, mas eu me surpreendi positivamente. James tem uma capacidade enorme de envolver humor e sarcasmo em um assunto sério e eu adoro isso. Parecia que estava conversando com os personagens da trama de tão realista. Sensacional. 
Whit e Wisty me cativaram, poderia passar anos escutando o que tinham para me contar, suas aventuras. 
Os capítulos são curtos e leves assim como a narrativa de James que não continha muita enrolação, era mais direta. 
Recomendado. 

Resenha escrita por Única que resenha Bruxos e Bruxas encantada. 

sábado, 12 de outubro de 2013

Top 5: Dia das crianças

Olá, pessoal! 
Feliz dia das crianças! Feriado num sábado, nada melhor... Para parabenizar o futuro da nação (QUE PAÍS É ESSE?) hoje o post vai ser especial. O Top 5 será com livros infantis! Isso mesmo! Livros que li quando era criança ou até mesmo aquele infanto-juvenil que me deixou encantada! 

  • Laila - a garota detetive (Inês Stanisiere)
Não existe livro mais épico! Passei anos aguardando uma continuação ou pelo menos algum livro parecido. É um mistério bem leve, mas muito bacana! Recomendo muito para crianças com 8/7/6 anos, mas é bem feminino. 

  • Go Girl (várias autoras, editora Fundamento) 

Gente, essa série é infância. Eu tinha vários! Adorava a cada semana fazer uma visita a livraria e escolher entre um mar de histórias daquela coleção. O primeiro livro que li foi desta série "Confusões no acampamento" o título. É bem curtinho, é escrito para crianças mesmo tem 75 páginas, por ai... Minha mãe deu todos o que me deixou com um peso no coração, mas espero que a atual dona tenha feito um bom proveito. São tantas histórias, tantas lembranças... Quando vou até a livraria às vezes procuro por ele e faço uma viagem no tempo de quando eu tinha 6 anos e estava ali naquele mesmo lugar me decidindo qual iria levar para casa. Bons tempos...

  • Judy Moody (Megan Mcdonald)

Confesso que achava meio problemático. Meio sem sentido. Mas fez parte da minha infância. Ganhei o volume 1 de dia das crianças e me apaixonei. Possuo até hoje o volume 1, 2, 3 e 7. É bem legal, dá para se divertir durante a leitura... 

  • Fadinha Aninha (Margaret Ryan)
Ah, gente... É tão nostálgico lembrar dos seus  gostos, das sua leituras, qual era o clima da época... Eu fui uma criança feliz. Lembro que o primeiro bem primeiro livro que li meus pais disseram "Duda, se você não entender alguma palavra não pula, pergunta pra mamãe" então eu voltei pulando para o quarto deles falando "Ei, eu consegui ler tudo, eu li direitinho". Me brota uma lágrima... Enfim, eu lembro que a experiência de ler esse livro foi boa. Fala sobre uma fadinha que estuda em uma escola para sua espécie mais é super atrapalhada... 

  • Pérola (Wendy Harmer) 
Outro livro que fala sobre fadas. É uma coleção, mas só tive a oportunidade de ler um deles. Eu havia gostado quando li, lembro que tinha uma amiga que possuía vários dessa série, era muito fã! Li alguns que tinham na biblioteca da escola também...  

P.S: Perdoe-me por não ter adicionado imagem, pois meu computador deu bug e tenho que fazer as postagens pelo IPad o que é muito ruim e ainda não sei utilizar direito...


terça-feira, 1 de outubro de 2013

A Elite - Kiera Cass

Oi, gente! Estou aqui para resenhar o volume 2 da série de Kiera Cass, A Elite, publicado aqui no Brasil pela editora Seguinte. 


É aquele típico segundo livro de trilogia, apenas uma extensão da história do primeiro envolvendo novos mistérios, matando um pouco a saudade, mas somente uma ponte para o último e fatídico volume. 
Neste livro, das trinta e cinco garotas, restam apenas seis, a competição fica cada vez mais acirrada e America cada vez mais confusa, indecisa e com menos tempo para decidir o que quer, com Aspen no castelo, essa decisão se torna ainda pior. Dizem que no amor e na guerra vale tudo, mas e quando tem amor, guerra, fortuna, fama e uma coroa envolvida? Nem queria saber...
Na obra em questão, conhecemos melhor a personalidade de cada selecionada da Elite e America é quase obrigada a tomar uma atitude em relação a seus sentimentos, pois enquanto ela se acomoda, outra participante pode também conquistar o coração de Maxon, deixando-a no banco de reservas. Quem disse que o posto de "favorita do príncipe" era eterno? 
O conceito de "distopia", também é melhor explorado e talvez haja algo por trás dos ataques rebeldes além da queda da monarquia.
Cheio de ação, romance, mistério e muitos, muitos vestidos, é impossível parar de ler até a última linha. E após terminar ainda dá um gostinho de quero mais. 100% recomendado. Se gostou de "A seleção" não pode deixar de conferir essa irresistível continuação. 


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Pausa para um café com Marina Carvalho


Olá, leitores!
Para animar essa sexta-feira 13, estou aqui para a tão esperada entrevista com Marina Carvalho, autora de "Simplesmente Ana" e "Ela é uma fera!", disponível em versão e-book.  Ela é uma pessoa muito meiga e fofa, mas infelizmente não tive a oportunidade de conhecê-la quando esteve no Rio de Janeiro.


1° Você pretende fazer uma continuação de "Simplesmente Ana"?
Já estou escrevendo a sequência! Espero terminá-la até final de novembro.

2° Como está sendo trabalhar com o formato e-book em "Ela é uma fera"?
Está sendo uma surpresa muito agradável, um verdadeiro tapa de luvas em alguém que sempre duvidou que o formato digital emplacaria. Não que eu goste mais de ler e-books, mas eles são uma alternativa viável e até mesmo prazerosa para quem gosta de ler.

3° Como você começou a escrever?
Escrevo desde pequena. Sempre senti prazer em colocar no papel o que meu cérebro imagina. Costumo dizer que minha mente é muito hiperativa (risos). Acredito que meu amor pelos livros tenha contribuído muito para que eu passasse a escrever também.

4° Perla foi inspirada em que cidade?  
Em nenhuma, eu acho (risos). Ela é o resultado de minha imaginação e do desejo que as cidades sejam como ela é, só que na vida real.

5° Em relação a editora, foi difícil arranjar uma que publicasse seu livro?
Por mais incrível que pareça, não. A editora Novo Conceito foi uma das primeiras da minha lista e o retorno positivo dela chegou em um mês.

6° Qual dica você daria para quem deseja virar um escritor? 
Antes de se aventurar no mercado literário, a pessoa precisa ter segurança sobre o que escreve. Para isso, é preciso fazer da escrita um ofício. Ser escritor é mais do que a realização de um sonho. Trata-se de uma profissão, e como todas as demais, é necessário dar o seu melhor, escrevendo, escrevendo e escrevendo, aperfeiçoando as técnicas de escrita, sem deixar de observar a linguagem utilizada, a coesão textual e as regras gramaticas.

7° Quais são seus escritores prediletos e o que tem lido ultimamente? 
Gosto de tantos autores que costumo deixar um ou outro de fora quando listo os favoritos (risos). Vou tentar não me esquecer de ninguém:
1.       Clássicos: Érico Veríssimo, Jane Austen, Carlos Drummond de Andrade, José de Alencar, as irmãs Brontë.
2.       Contemporâneos: Fernando Sabino, Luís Fernando Veríssimo, Paula Pimenta, Carol Sabar, Meg Cabot, Sophie Kinsella.
Tenho lido histórias para jovens adultos, até porque este é o meu gênero enquanto escritora.

8° Qual é a melhor parte de sua profissão? 
Com certeza é receber o aval do público. É ler mensagens e resenhas em que as pessoas elogiam sua forma de escrever, comparam sua escrita com a de autores consagrados. Esse apoio não tem preço e eu tenho sido muito feliz desde que “Simplesmente Ana” foi lançado.

9° Será que o Alex quer mandar um recadinho para os leitores do blog? (Diz que sim, diz que sim *torcida*)
Claro!! Vou chamá-lo pelo Skype (risos):
Boa noite, leitores do blog Diário Digital da Duda!
Não sou muito bom na escrita, ainda mais em Português, mas quero aproveitar que a Marina me chamou aí do Brasil para mandar um beijão para todo mundo e dizer que devo aterrissar no Rio de Janeiro na semana que vem para assistir ao show do Bom Jovi com a Ana, não que eu goste muito dos caras, mas ela é fã número 1. Aí, já viram, né? A gente se vê no Rock in Rio!!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Olho por olho - Siobhan Vivian e Jenny Han

Olá leitores,
Com dor de garganta e acompanhando a treta, estou aqui para resenhar "Olho por olho" um livro que só por vingança darei 4 estrelas, por causa do povo da Novo Conceito que já leu "Dente por dente" e por isso não tem pressa de publicar. Bonito... Bonito... Mentirinha, gente! O livro é super legal, de início eu achei que fosse como um Gossip Girl, mas foi totalmente diferente e superou as expectativas.


Eu amo livros onde há pontos de vista diferentes. E neste mostra o de três garotas, Lilia, Kat e Mary. Sendo guardando ambas rancor e sede por vingança, Mary de um garoto que lhe humilhava, Lilia de seu amigo aproveitador e Kat de sua ex-amiga capaz de subir em tudo e em todos para conseguir o que quer. Essas meninas vão aprender que vingança é um prato melhor saboreado quando dividido. 
Sinceramente, esse livro superou todas as minhas expectativas. Esqueça meninas choronas que sofrem em seu travesseiro, em "Olho por olho" aqui se faz, aqui se paga e as meninas da Ilha Jar neste título ora são a caça, ora a caçadora. 
Eu adorei a diagramação (,mas meu volume chegou detonado) e a imagem da capa é linda e tudo a ver com a descrição das personagens, nos mínimos detalhes. 
Não quero revelar muito desta resenha, pois a graça do livro é essa, descobrir sobre o que se trata, o que está acontecendo e se envolver no universo das personagens. 
A narrativa é ótima diferente de algumas narrativas que são bem conturbada quando há duas autoras, nessa obra, não senti diferença em narrativa. Quero ler os livros de ambas para ver se reconheço. Quem é quem não sei, entretanto que elas tem uma sintonia louvável, posso apostar.
Li esse livro assim que recebi sabe aquele típico "vou dar uma olhada", pois sim, não consegui parar, portanto não tinha lido nenhuma resenha, nem visto comentários, li com um pé atrás outro na frente e seja o que Deus quiser. E gostei, gostei de não ser influenciada e estou tentando ao mínimo não fazer isso com vocês.  
Só uma coisinha que devo deixar bem claro para os próximos que ousam a se aventurar. Uma palavra. Um desespero. "Continua". Dente por dente, tão perto e tão longe. 

sábado, 7 de setembro de 2013

A seleção - Kiera Cass

Olá, leitores!
Só para deixar claro, sim, eu estou viciada em livros de princesa. Acho que só esse ano já li uns três. Mas... Mas é tudo tão romântico! Agora, imagine uma distopia, aquele clima pesado de uma sociedade totalmente alterada, agora envolva princesas, coroas, castelos, um príncipe e... Acho que estou sem ar. Esse livro superou qualquer expectativa e estou aqui para demonstra-la para vocês. 


No futuro, em um país chamado Illéa onde as pessoas são divididas em castas devido sua condição social e poder político, uma jovem, America, vive como os cidadãos da casta Cinco, dedicada a arte. Tendo que ajudar a família, pois o dinheiro é escasso, cuidar de seus irmãos e encontrar-se com seu namorado secreto, Aspen, cuja é uma casta abaixo da sua o que é severamente inaceitável pela sociedade e por sua família, a vida de Meri está prestes a mudar quando é convocada para se inscrever na "Seleção" um processo no qual o príncipe escolherá sua futura esposa. A garota não quer ser uma princesa, não quer ser o número Um nem ao menos quer ser da realeza, mas acaba cedendo a pressão de sua família e Aspen. Entretanto ela nunca iria adivinhar que seria sorteada, que iria participar de um concurso no qual meninas lutavam com unhas e dentes, umas pelo amor do príncipe, outras pela coroa. Só que nesta aventura, a nossa ruiva predileta descobre que o príncipe não é uma pessoa não ruim assim, pelo contrário, é o retrato das virtudes encontradas no ser humano. Mas America ainda está com o coração dividido, não conseguiu esquecer seu amor por Aspen. 
Tendo que lidar com ataques de rebeldes, pressão das outras competidoras, saudades de casa e todas as mordomias que nunca se deu o luxo nem de sonhar, America embarca nessa aventura e posso dizer que foi um imenso prazer acompanha-la. 
Que livro intenso. Que livro surpreendente. Que livro maravilhoso. É quase uma leitura obrigatória para todo amante de YA's, distopias ou romances. Me conquistou facilmente e eu ainda estou superando o fato de ter que esperar até amanhã para ter "A elite" em mãos. E minha crise estérica quando soube que Kiera vai estar em solo carioca? Oh, God...
A narrativa da autora é maravilhosa, ela conseguiu aproveitar ao máximo tanto os personagens secundários, quanto os protagonistas, tendo cada um deles uma personalidade distinta. Minhas primeiras palavras pós terminar o livro com certeza foi: Uau, esse livro é magnífico. 
A história é super bem bolada e manuseada, mas não pude deixar de lembrar de Jogos Vorazes, não sei se é porque que quando pensamos em distopia pensamos em THG, mas veja abaixo algumas coisas que lembram a história do grande fenômeno que teve recentemente uma adaptação cinematográfica, não que a história em si tenha alguma a coisa a ver, mas...:
  • O processo da Seleção me trouxe uma vaga lembrança da Colheita, ambas as personagens achavam que não tinham chances de serem sorteadas, mas nunca se pode contar com a sorte. 
  • Ambos são um reality show, só que, há de convir, os Jogos Vorazes sejam mais sanguinolentos que a disputa pelo amor do príncipe.
  • Nas duas obras, há um relacionamento duvidoso deixado para trás. 
  • As Castas são como os Distritos, sendo o "Um" a "Capital" e quando mais longe dela, pior as condições de vida. 
  • Os rebeldes existem nos dois títulos se rebelando contra o regime do país.
Não estou dizendo que quando você lê parece que a escritora apenas mudou as palavras de The Hunger Games, nem nada disso, todavia, eu achei alguns detalhes me deram uma vaga lembrança de também um de meus livros prediletos.
Super recomendo o livro, não, mais que isso, é uma leitura "obrigatória". Cinco estrelinhas e um sorriso no rosto.      

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Simplesmente Ana - Marina Carvalho

Olá, leitores! 
Hoje, nesta madrugada fria de setembro, estou aqui para resenhar de longe um dos melhores livros do ano. "Simplesmente Ana" da Marina Carvalho, uma publicação nacional da Novo Conceito. 


O livro conta a história de Ana, uma jovem natural de Minas Gerais que descobre via Facebook que seu pai é o rei de um pequeno país na costa europeia. Ciente que passará exatos seis meses como "Ana da Krósvia", a moça embarca nessa aventura um tanto inusitada. Sua vida muda radicalmente, ainda mais quando neste país tem como um "tutor", Alex, o filho da falecida rainha, que não parece disposto a ajudar. Será que todas as princesas tem seu conto de fadas? Pule logo para o felizes para sempre, obrigada.
É um livro surpreendente. Meg  Cabot que se cuide. Além de ser fofo, meigo e uma graça, parece que a autora descreveu o sonho de qualquer garota. Ei, você, quer ser uma princesa, morar na Europa, poder ter uma orgia consumista (leia-se comprar o que ver pela frente dentro de um shopping), viver um conto de fadas, encontrar seu príncipe encantado e ter uma banheira (esse detalhe é muito importante)?
A crucial diferença entre "O diário da princesa" de Meg Cabot para essa obra é a seguinte: Ana é uma jovem comum como eu, como você, que mora em nosso país ou até mesmo em nossa cidade. Já Mia não. Tudo acontece nos USA. Meninas se apaixonam por vampiros gays que brilham no sol, por anjos, se tornam caçadora de sombras... Mas nada disso parece próximo ou viável para nós. Porém com uma personagem de nosso país, ela cita o pão de queijo tipicamente mineiro, a feijoada, diferença dos climas. Você se sente em casa. Não que possamos nos tornar princesas, mas sendo assim tão próximo de nós podemos fingir que temos uma chance. 
Com seu primeiro romance, Marina já chegou sorrindo e, o melhor, fazendo muito sucesso com os leitores. É um livro apaixonante que há uma escrita viciante que nos prende e nos empurra para dentro da história. Ficará na cabeceira. Simplesmente perfeito (piadinha velha), autora promete ser um fenômeno da literatura brasileira, mas, por enquanto ela foi o destaque literário do meu ano.

     


domingo, 1 de setembro de 2013

Azar o seu - Carol Sabar

Olá, pessoal!
Neste domingo monótono estou aqui para resenhar um livro que li em agosto, "Azar o seu" da fofíssima Carol Sabar. É um bom livro, mas eu tenho um chamego muito grande com "Como quase namorei Robert Pattinson", seu primeiro romance, portanto, achei que esse ficou um pouco para trás.


Imagine você reencontrar o amor da sua vida, sua paixão desde infância e... não o reconhecer? Pois é como o livro começa. Bia, reencontra Guga, seu grande amor desde os tempos de colégio, no caótico trânsito do Rio de Janeiro, mas ele está muito diferente. O que é uma coisa bem possível de acontecer, mas não mostra nos filmes. A partir dai os dois vão se tornando cada vez mais próximos. 
É um ótimo livro. A narrativa da Carol é leve, descontraída e engraçada. Não recomendo ler qualquer obra da autora em um local público, a não ser que queira chamar a atenção com suas risadas. 
Bia é uma personagem teimosa, não fui muito com sua cara. Já Guga é sagaz, não é nem de longe um mocinho água com açúcar. Raíssa, a irmã de Guga também (ex) melhor amiga de Bia, tem uma personalidade forte, sendo dominadora e poderosa (Pre-pa-ra, não acredito que escrevi isso), gostei muito dela e surtei quando descobri que Sabar estava pensando em escrever um livro tendo ela como protagonista. 
Essa é uma obra que te prende até a última frase. É impossível parar antes de saber o destino dos personagens. Além de ser uma ótima companhia para um sábado de sol. Super recomendo.    

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Ela disse, ele disse (o namoro) - Thalita Rebouças

Oi, gente! 
Nem sei o que dizer sobre esse livro. Gostei? Aham. Achei muitas coisas que não me agradaram e às vezes pode parecer até que eu não curti a obra? Totalmente. Eu tenho diversas críticas, mas não confunda, eu recomendo bastante. Vamos começar logo a resenha mais contraditória da minha vida. 


Para ficar mais fácil, eu vou escrever essa resenha de uma forma inusitada dividindo-a em pontos positivos e negativos do livro, explicando cada uma. "Prefere a boa ou a má notícia primeiro?" 

Pontos negativos: 

  • A Rosa, que menina chata! No primeiro livro eu a achava sem sal nem açúcar, mas nessa continuação ela está mimada... Ah, que ódio que eu tomei nessa garota. No meio do livro eu já torcia para que eles se separassem. Afinal, o Leo é muita areia pro caminhãozinho (inho, inho, inho) dela. Essa personagem foi uma decepção. -1 ponto para o livro. 
  • Não tem uma história. Eu pensei que seria uma nova história do casal, dessa vez no período de namoro, uma nova vilã iria surgir, algo ia acontecer... Só que não. Nada aconteceu, tive a impressão de que esse livro foi uma satisfação da escritora com os leitores sobre a história do "Ela disse, ele disse". Ela narra como foi o namoro, algumas experiências deles... Mas não é nada de novo. Só aquele período chato daqueles que sua amiga fica um saco que só fala do namorado e você não aguenta mais ouvir falar do nome do cidadão. Período de paixão. Além de eu ter achado desnecessário. O livro não foi escrito para ter uma continuação. -2 pontos para o livro
  • Desnecessárias as ilustrações do Maurício de Sousa. Achei nada a ver os comentários da turma da Mônica. No meio da história eles surgem comentando sobre o livro e dando um ar de infantil a obra... -1 ponto. 

Pontos positivos: 

  • Saudade. A Thalita escreve muito. Independente de tudo estava com saudades da sua escrita, da história, de dar risadas com livros... A autora com certeza é uma das melhores autoras nacionais da atualidade. Ela entende os jovens, sinto como se ela estivesse falando de igual para igual. Amo muito tudo isso e por mais que não perceba, sinto falta de tudo isso também. +1 ponto para o livro
  • Rápido. É um livro rápido, li em poucas horas e foram poucas horas de prazer. Tem uma narrativa leve e descontraída, não é uma carga. É aquele típico livro que te deixa offline do mundo por algumas horas e depois te entrega de volta a realidade com um sorriso no canto da boca. Não é uma obra pretensioso, apenas para se divertir e te relaxar. +3 pontos 
Não sei se recomendo, não sei se não indico... Que tal ficar por sua conta e risco? Analise os quesitos que coloquei e perceba se os pontos negativos te incomodam mais que as vantagens ou vice-versa. 

domingo, 11 de agosto de 2013

Top 5: Especial dia dos pais

Feliz dia dos pais pra você que tem um pai presente, que te levou para São Paulo por um dia, em cima da hora só pra te deixar feliz, que te leva a todos os lugares, que se sempre esteve lá, que te apoia em tudo... Porque isso é ser pai, não é apenas ter te dado a vida. E é pensando nisso criei esse post, em homenagem ao meu que quem nos conhece sabe que é super gente boa. 
Pedi para o Rodrigo (vulgo, meu pai) escolher seus cinco livros prediletos, pois ele também é um bookholic. Não tanto quanto eu, mas meu gosto pela leitura veio dele, direta e indiretamente. Só pra constar que os livros citados aqui não são recomendações minhas, sim do meu progenitor talvez para o seu. Dei essa liberdade para ele escrever o top 5 de hoje e espero que gostem, indiquem para seus pais/avôs... Eu confio no gosto do meu pai, mas nunca li nenhum livro citado abaixo... Vamos parar de enrolar, né?

  •  Paulo e Estevão (Francisco Cândido Xavier) 
Muito além de um simples livro espírita. Um linda história de amor, abnegação, entrega, renovação, determinação, perseverança e fé. Independente da religião, para quem gosta de historia de época, é um livro imperdível.


  • Abusado (Caco Barcelos) 
Trata-se da biografia do traficante Marcinho VP, dono do Morro Santa Marta, contada por Caco Barcelos, ótima narrativa, historia muito rica, o livro te prende até o final e mostra um pouco da vida de um traficante de drogas que frequentou a zona sul carioca.

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  • Pensar é transgredir (Lya Luft)
A autora Lya Luft eu a considero uma amiga, tamanho é a minha intimidade com a sua obra. Lya divide comigo minhas inquietudes e meus conflitos. Pensar é transgredir deveria ser um livro de leitura obrigatória para todos que não se conformam com o mais do mesmo.


  • Feliz por nada (Martha Medeiros)
O titulo simples do livro já diz tudo, feliz por nada, é uma forma de viver, um life style, levar a vida um pouco menos a sério, de forma mais leve e engraçada é o que mais estamos precisando. A crônica principal do livro é sensacional. De toda a obra da Martha talvez seja sua melhor crônica.













  • Inferno (Patrícia Melo)
Ótima narrativa, historia surpreendente e cativante, se começar a ler não dá para parar. Muito legal. Excelente companhia para uma tarde.

domingo, 4 de agosto de 2013

Encontrar a felicidade


Acordar, tomar café, ir para o inferno mais conhecido como escola, voltar pra casa suada e grudando, morrer de sono e fome, ir para o curso de inglês... São apenas alguns elementos de monótona minha rotina. Esperamos impacientes pela sexta-feira. Mas, meu amigo, de sexta-feira em sexta-feira você envelhece, cresce, anos se passam. Não podemos entrar em "depressão" em um domingo à noite no horário do Fantástico, nos lamentando pela chegada da segunda-feira e da rotina forçada, pois segunda-feira é um dia de sua vida, devíamos estar comemorando por ter sempre mais delas. Cabe a nós tornar nossas atividades diárias prazerosas, olhar o mundo em outra perceptiva. Parece que temos um insulfilm natural em nossa visão que permite que enxerguemos a vida negra, carregada, cinzenta. Ei, você, tire o guarda-chuva dai, pare e veja o céu. Como é lindo, perfeito... Aprecie os pequenos momentos da vida. Quando começou a tocar sua música preferida no rádio a caminho do trabalho, a brisa antes de você entrar no consultório médico. Desligue esse celular um pouco, vá batucar ao ritmo do hit do momento. E quando for feliz, mande lembranças. Desejo que essa felicidade vire rotina. 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

A droga da obediência - Pedro Bandeira

Olá, leitores!
Enfim, li Pedro Bandeira. Eu sempre tive bastante curiosidade, mas só agora tomei coragem e me arrependi por não ter tido acesso ao escritor antes. Nunca li nenhuma resenha sobre o autor, nunca o conheci o pouco que eu sabia é que ele conquistou o povo brasileiro com suas palavras. Comecei pela série Os karas e devo dizer que é um ótimo livro pra você que está começando a conhecer o mundo mágico da literatura (Isso soou cafona, masok.)

A imagem tá em péssima resolução, desculpe.

Os Karas são um grupo de amigos que resolvem crimes e desvendam mistérios. Sendo classe alta de São Paulo, Magrí, Crânio, Miguel, Calu e o novo integrante, Chumbinho enfrentaram uma misteriosa trama envolvendo perigosos criminosos que criaram uma droga que irá reduzir a humanidade a obediência absoluta. Como cobaias, estão sequestrando os jovens mais esbeltos da elite na cidade. Perigoso, voraz, instigante, sombrio, você não pode perder essa divertida aventura. 
Esse é meu primeiro título lido de Pedro e após terminar a leitura me deu vontade de ir até a casa dele e apertar sua mão. Porque ele merece. Era disso que eu tava falando! Esse livro lembrou muito minha infância quando eu estava lendo "Laila - A garota detetive", estava com sede de mistérios e implorava para a atendente da livraria me indicar um livro do gênero, porque ela não me apresentou aos karas, por quê? 
A narrativa do autor é envolvente, nos prende até a última letra. Bandeira ele entende bem a juventude de hoje em dia. Somos intensos, cheios de vida e o livro é exatamente assim. Recomendado. Vou procurar mais títulos do autor. Cinco estrelas, na certa.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O livro das princesas

"Resenhar livro predileto é outro nível"

Oi, gente! Hoje estou aqui para resenhar "O livro das princesas", uma antologia proposta pela Galera Record em que as autoras convidadas escolheriam uma princesa e fariam uma releitura contemporânea de sua história. As autoras são Meg Cabot (A bela e a fera), Paula Pimenta (Cinderela), Lauren Kate (A bela adormecida) e Patrícia Barboza (Rapunzel).
Eu gostei muito do livro! O total ficou super bacana, mas cada um dos contos teve seu próprio brilho. Não ficou cansativo em nenhum momento. Um típico livro cinco estrelas. Gostaria muito que houvesse uma nova edição com novos autores, novas princesas, porque eu quero mais! Deixou saudade. Vou reler muitas e muitas vezes. Além da diagramação que está toda fofa e agradável. Recomendadíssimo! Ai vai um pouquinho do que achei de cada conto particularmente. Não contarei a história de cada um para não perder a graça, pois ela está exatamente em como a autora abordou a "princesa moderna". Espero que gostem assim como eu.


  • A modelo e o monstro por Meg Cabot: 
Eu estava louca para ler Meg Cabot. Caiu como uma luva ela estar presente nessa antologia. Sua escrita é leve e contagiante. E não foi diferente neste conto. Ela levou a história da Bela e a Fera para o mundo atual e eu adorei além da Bela ser uma de minhas princesas favoritas, imagine escrito por uma de minhas autoras prediletas? Uma personagem que eu gostei foi a Penny. Ela é divertida, alegre e tinha um bom humor que deu um brilho na trama. Esse conto só perdeu para o da diva Paula Pimenta. 

  • Princesa Pop por Paula Pimenta: 

Esse conto é uma releitura atual da história da Cinderela. Quando soube que a Paula escreveria sobre ela fiquei com medo, pois é um tema gasto e diversas vezes reproduzido no meio hollywoodiano, mas a autora inovou, afinal uma Cinderela DJ pode ser tudo menos clichê.
Cintia a "princesa moderna"me conquistou e a narrativa da Paula fluiu de uma maneira viciante e, ao terminar, fiquei com um gostinho de quero mais. Todos os personagens foram devidamente trabalhados e sem dúvidas, foi o melhor conto da antologia. 

  • Eclipse do unicórnio por Lauren Kate:
Admito que é uma princesa difícil de se lidar, requer muita criatividade, mas me decepcionei. Lauren fugiu totalmente do tema. Ela não trouxe a história da Bela adormecida para os tempos atuais. Apenas fez ela dormir até os tempo de hoje. Quando vi se a história se dirigia para esse lado, mantive a calma e encontrei uma luz no fim do túnel, ela iria narrar a adaptação da princesa do século 21. Errado. A autora criou uma história super birabolante adicionando unicórnios (opa, antologia errada que tal adicionar o conto no livro Zumbis vs Unicórnios?) e modificando os nomes... Além do mais, foi super previsível. Não gostei. Tinha mais potencial.

  • Do alto da torre por Patrícia Barboza: 

Uma Rapunzel contemporânea. Juro que fiquei muito curiosa para saber como a Patrícia teria abordado o tema. E não poderia ter sido mais original. Essa autora tem uma tendência natural a ter uma narrativa alegre e divertida, mas ela se superou criando uma "Rapunzel Hannah Montana" que pagava uma promessa de não cortar o cabelo até certa idade. Confesso que não curti o romance dessa estória, mas eu adorei o total e, sem dúvidas, a autora se superou no quesito criatividade! Patrícia está de parabéns, amadurecendo sua escrita a cada livro.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Top 5: Playlist #1

Olá, leitores!
Hoje eu decidi diferenciar, farei um top 5 das músicas que ando escutando recentemente. Pode ser que eu repita esse post mais vezes, mas não chega a ser uma coluna. Espero que gostem do meu gosto musical. 
  • The A Team (Ed Sheeran) 

Eu adoro essa música! Como todas as canções do artista, contém uma letra muito sofrida e triste, mas vale a pena escutar. Curto muito do ritmo e não me canso de escutar. Recomendo procurar a discografia do cantor, realmente ele tem umas músicas super agradáveis, mas essa é minha predileta. 
Quote:  "It's too cold outside for angels to fly"
  • Saindo do casulo (Fernanda Brum) 

Essa é uma música gospel, da igreja que eu frequento. Eu amo o ritmo, me transmite uma paz interna. Aliás, não só essa música, mas todo o CD "Liberta-me". Vale a pena conferir. A letra fala sobre mudança, rompimento de horizontes... A letra é magnífica como todas da Fernanda.  
P.S: Nada de comentários ofensivos sobre religião. Não estamos falando sobre isso!
  • Home (Phillip Phillips)

Phillip Phillips, ele mesmo. O vencedor do American Idol. Essa canção tem um ritmo meio country e eu adoro, ouso sem parar. Além do cantor ser uma gracinha, vamos combinar. Recentemente, meus pais viajaram para New York e chegaram enjoados das músicas "desse cara", é só isso que se toca, em todos os lugares. A "moda Phillips" ainda não chegou ao Brasil, mas deveria. Realmente, ele canta muito.


  •  A thousand miles (Vanessa Carlton)

Essa é a canção dessa fase da minha vida. Eu a adoro, sinceramente, acho até que vou enjoar dela daqui a algum tempo. Eu não conheço outras músicas da cantora, por isso não posso comparar, mas já sou "fã" por "A thousand miles". Acho que ela tem "gosto de infância", uma ingenuidade gostosa. 

  • Wake me up when september ends (Green Day) 

Sem comentários. Green day é Green Day. Sem mais, apenas amo. 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Insurgente - Veronica Roth

Oi, gente!
Senti falta de vocês! Meus dedos estavam coçando para vir até aqui escrever as tão amadas resenhas. A da vez é Insurgente, continuação da trilogia de Veronica Roth.


[CAPA] Insurgente - Veronica Roth

Após a guerra que dizimou sua antiga facção, Beatrice Prior está desnorteada. Além de não contar mais com o apoio de sua família, leva nas costas a morte de seu grande amigo, Will. A garota junto com Tobias partem para  a sede da Amizade refletir sobre os próximos passos e tentar ter uma noção de como estão as facções. E esse é o início de uma arriscada aventura. 
Esse livro é bem inferior à Divergente. Sinceramente, a Veronica não conseguiu manter a história interessante em todos os momentos. Achei bem arrastado, mas a narrativa não caiu de nível. A autora manteve a narrativa cheia de humor e leve do primeiro livro da série. 
Achei que a Beatrice ficou super chata desde livro. Eu a adorava, me identificava com aquela Careta, mas neste volume, ao contrário de Katniss (protagonista de "The Hunger Games"), Tris quis aparecer à qualquer custo e forçar um heroísmo. Chamar atenção demais. Raiva define meu sentimento por ela. 
É impossível não comparar "Insurgente" com "A esperança", último livro da trilogia voraz. Não vou citar para não lançar um spoiler, porém reparem durante a leitura. 
Achei o final bem embolado, a história por mais que seja bem agitada enrolou muito, mas eu gostei de estar novamente daquele universo, naquela falsa utopia, senti muita falta de tudo, até do hambúrguer da Audácia. E isso valeu mais que a história, narrativa, personagens... A sensação de matar as saudades de Chicago me satisfez. 
Enfim, aos trancos e barrancos dei 4 estrelas para esse livro. Na verdade, 3.5, mas eu arredondei porque eu sou legal. Mas, do fundo do coração, foi uma decepção imensa.

sábado, 18 de maio de 2013

A arte do desapego.


Há momentos que somos obrigados pela vida a nos desapegar. Seja ao passado, a suas roupas, a tradições, a atos e, na maioria das vezes, a pessoas. Um momento todas as máscaras cairão e nos deparamos com a dura realidade. Ela não é mais como antes, ele não sorri do mesmo jeito, com a mesma inocência e verdade de anos atrás, esse lugar já foi mais bonito, isso não está me fazendo bem, vir aqui era mais divertido no passado. Muitas vezes nos prendemos a algo com medo da distância, com medo de perder aquela amizade de anos, com medo de não ver aquele sorriso todos os dias. A distância nos testa. Testa amizades, relacionamentos amorosos e a intimidade. É imprevisível. Tem o poder de destruir intimidades, transformar aquele seu amigão em um um completo desconhecido e outras coisas mais que me causam arrepios. Muitas vezes, sabemos que temos que nos desapegar. Que algo está nos consumindo, mas não temos mais forças nem coragem para encara-lo pelos laços que fizemos por meio dele ou simplesmente não enxergamos nossa vida sem aquilo. Sentirá saudade, poderá se arrepender, mas a saudade é um sentimento necessário e a vida é a melhor professora que podemos ter, apesar de toda dor e sofrimento, depois que a vida te ensinar, nunca mais irá cometer o mesmo erro. Você só tem saudade do que foi bom. Caso contrário, viveria infeliz. A saudade nos mostra que apesar de tudo, aquilo valeu a pena. Superar e seguir em frente, muitas vezes, são cruciais para a busca da felicidade, não se esqueça.

Olá, gente! Não sei se todos sabem ou perceberam, mas comecei a escrever crônicas para o blog. Andei postando elas em grande escala, mas não vou deixar as resenhas para trás. Essa semana mesmo sai uma do forno para matarmos as saudades.
Eu realmente espero que gostem, talvez não concordem comigo, às vezes, estarei desabafando por meio delas, porém acho que poderemos nos aproximar. Elas são a minha opinião sobre o dia-a-dia e sobre o mundo, portanto, fazem parte do meu ser, da minha convicção.
Xoxo, Duda.


quarta-feira, 1 de maio de 2013

Fim do mundo

Fim do mundo. Um termo variável, afinal, seu fim do mundo pode ser amanhã com uma notícia desagradável, uma perda ou até mesmo com aquela palavra que será dita. O fim do mundo de muitos foi a poucos minutos atrás. Mas tem gente que vê esse termo como o apocalipse. O dia em que grandes catástrofes acontecerão e a humanidade será desimana (vulgarmente falando: O dia que a natureza dirá basta. Irá nos enxotar). Há várias interpretações diferentes dessa expressão. Não há certo e errado. Ninguém tem o domínio sob o futuro. Nunca acreditei nos maias, acho errada a conduta da humanidade ao querer estipular datas sob eventos que não está em nossas mãos, o real apocalipse está marcado no calendário de Deus e neste eu confio, mas a data não será divulgada. Nós, homens, gostamos de marcar algum evento mundial e catastrófico no calendário, adoramos um drama, até porque nunca vi ninguém divulgando "Dia 'xx' haverá a paz mundial", se alguém me dissesse isso, eu, com absoluta certeza, não acreditaria, essa paz só será conquistada quando Jesus Cristo retornar e, novamente, isso não está em nossas mãos, mas, ao menos, não seria um dia no qual as pessoas temeriam e, sim, gostariam que acontecesse. Enquanto tudo isso ainda não acontece, vou procurar em minha agenda qual será o próximo feriado. 


Não sei se vocês sabem, mas participei de uma antologia sobre o assunto, foi uma das melhores coisas da minha vida, autografa-lo, ver o resultado do meu trabalho e, o melhor de tudo, ver a reação dos leitores. Tudo isso é fantástico! Mais ainda seria que quem acompanha meus textos aqui no blog tivesse a oportunidade de lê-lo e se divertir com diferentes contos sobre o tema. 
Está sendo vendido por apenas 30,00 reais autografado por mim  e com um desconto exclusivo para leitores do blog. Não perca essa oportunidade, é por tempo limitado! 
Caso tenha interesse, envie-me um e-mail: mariaeduardaolivera8@yahoo.com.br 





segunda-feira, 1 de abril de 2013

Das páginas as telas

Olá, leitores!
Com trailers e fotos sendo divulgadas muitos fãs e leitores estão com o coração na mão, batendo forte. Hoje foi divulgado o trailer de "Sea of the monsters" que, particularmente, aumentou minhas expectativas. Acho que, dentro do possível, será fiel ao livro, mas não quero comentar para não me arrepender depois. Já que sofremos com o primeiro filme.
O que eu penso sobre adaptações cinematográficas? Bem, primeiramente é um marketing e tanto. Quantos filmes já assistiram e logo depois correram para a livraria comprar o livro? Atire a primeira pedra quem nunca. Com um maior marketing acima da obra, mais pessoas leem e gostam o que leva a mais fãs. Mais fãs implica com mais pessoas para conversar sobre o livro/série, entretanto não é possível conter os posers. Eles brotam, se multiplicam no ar. Tem sempre um espertinho querendo pagar de fã. 
Mas eu sou uma pessoa muito possessiva. Gosto que a determinada série seja uma "coisa só minha", porém ao mesmo tempo quero conversar, fazer piadinhas sem graça e debater até sobre determinado livro e muitas vezes sem o apoio do marketing é impossível. 
Há diversos pontos negativos, todavia quando é anunciado que minha série predileta vai virar filme é uma festa, já imagino o "dream cast", meu eu na estreia, o pôster... Somos assim, somos leitores. Ficamos decepcionados quando assistimos ao filme alegando que não é fiel ao livro, mas comemorados, choramos e berramos com o trailer do segundo filme. Somos loucos, mas é deliciosa essa nossa estranha psicose.

domingo, 24 de março de 2013

O herói perdido - Rick Riordan

Olá, leitores!
Após a leitura da série Percy Jackson (em breve resenha de todos os livros da série), iniciei "Heróis do Olimpo" que é como uma continuação a parte da série, introduzindo uma nova mitologia, a romana. Há os mesmos personagens, mas agora com alguns novos personagens. 

O Herói Perdido

Percy Jackson está desaparecido. Novos semi-deuses muito poderosos  chegam ao Acampamento Meio Sangue, cada um carregando um segredo. Uma força mais poderosa que qualquer titã está se reerguendo. Inicia-se uma nova batalha. 
Não há felizes para sempre quando se trata do Acampamento Meio Sangue. Mais mistérios, novos personagens. A obra foi uma grande decepção. Piper e Jason, os protagonistas deste volume são irritantes. Jason se acha a última bolacha do pacote e Piper tinha tudo para ser uma personagem revolucionária, pois uma filha de Afrodite que não é fútil nem vaidosa é uma premissa super legal, entretanto foi mal explorada. A história é enrolada até o final e poucos pontos de interrogação são concluídos. Começamos  a série com o pé esquerdo. Sabe aquele ditado "Só damos valor quando perdemos", então, foi isso que eu passei pelas quase 450 páginas sem o Cabeça-de-alga. Sua narrativa era ágil, fluída e fofinha. Em "Heróis do Olimpo" mesmo sem ser na 1° pessoa tive que fechar o livro, contar até 10 para continuar a leitura. Recomendo a série apenas porque estou lendo o segundo volume e é demais. Mas o "O Herói Perdido" foi a decepção no ano.

sexta-feira, 15 de março de 2013

P.S Eu te amo - Cecelia Ahern

Olá, leitores!
A resenha de hoje será sobre um livro surpreendente que li recentemente. Lançado pela Novo Conceito, P.S: Eu te amo.


O livro conta a história de Holly, uma mulher de quase 30 anos que acaba de perder o marido, Gerry por um tumor no cérebro. Antes de sua morte, Gerry e Holly, brincavam de uma brincadeira chamada Lista e nela enumeravam o que Holly deveria fazer para caso o marido viesse a falecer, coisas bobas como: Comprar um abajur ou desligar a lâmpada antes de se deitar. Mas Holly não sabia que seu amado levaria essa lista a sério, até que um dia, sua mãe a telefona dizendo que ela recebeu um pacote com o nome de Holly.
Então, a viúva com apoio da família, de suas amigas e das cartas mensais de Gerry, aprenderá que a cada fim pode existir um novo começo.
A narrativa flui super bem e quando vê já devorou cem páginas em um piscar de olhos. Estava com um pé atrás para essa leitura, confesso. Não curto dramas ou temas extremamente melancólicos, mas me arrependi e paguei a língua com a obra de Cecelia Ahern. Sua escrita é ágil e Holly é uma personagem forte, determinada, está apenas seriamente abalada.
Recomendo bastante, não assisti ao filme para fazer comparações, mas quanto ao livro, é cinco estrelinhas.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Esperando por você - Susane Colasanti

Olá, leitores!
Estou aqui para resenhar um livro que recebi este mês pela Novo Conceito, "Esperando por você" da Susane Colasanti. Eu estava com expectativas muito altas e acabei me decepcionando um pouco, mas faz parte, temos que encarar isso. 


Marisa é uma adolescente comum que, ao iniciar o Ensino Médio, tem outras perspectivas e torce para que tudo seja diferente nessa nova fase. Ela é apaixonada pelo surfista e popular do colégio, Derek, que até então nem sabe que ela existe. Mas para enrolar ainda mais os sentimentos de nossa protagonista, uma antiga amizade vem à tona trazendo algo mais que somente amizade. Nash, parece ter alguns sentimentos a mais. Passando por problemas típicos dessa fase, a menina conta também com a ajuda de um DJ anônimo e sua melhor amiga.
É o típico livro: Uma menina, dois garotos. Que desde a primeira página ou desde a leitura da contracapa já sabe o final. Clichê, daqueles que passam toda semana na "Sessão da tarde".
Mas, mesmo assim, é um bom livro, a protagonista é comum, mas ela tem uns pensamentos bem avançados para idade. Outro ponto legal é que ela não é sonsa, ela consegue ver o que está abaixo de seu nariz e isso é um ponto positivo. 
A narrativa é leve, capítulos são curtos, mas a história não convenceu. Os personagens são bem construídos  mas não me apaixonei por nenhum. 
Recomendo para uma tarde chuvosa, não é nenhum martírio a leitura. Li em um dia e não me arrependo, mas como estava com bastante expectativas, eu me decepcionei, pensei que iria inovar, porém não foi nesta vez.  Leia e tire suas próprias opiniões. 

segunda-feira, 4 de março de 2013

Sessão Pipoca: A Era do Gelo 4

Olá leitores! 
  Bem, aqui é a Duda! Sim, sim! Estavam esperando a Lívia, néh? Ahhh! Hoje me deu saudade de resenhar filmes. 


   O filme tem várias histórias secundárias, porém a principal é a de Manny, um mamute que é um tanto super protetor com sua filha, Amora. Uma mamute adolescente que quer curtir, paquerar, sair, passear, pular pelos galhos das árvores pendurada em sua tromba, ou seja, quer  ser uma adolescente como qualquer outra, exceto a parte das árvores, porque não, nem os mamutes  pulam pelos galhos das árvores pendurados em seu tromba. Então, após Manny fazer a filha pagar um grande "gorila", os dois brigam feio. Mas com a Pangeia (separação dos continentes), causada, no filme, por Scrat o esquilo que está sempre a procura da sua noz, Manny e Amora se separam, o que causa um grande peso na consciência da mamute, pois seu pai se distanciou dela em um pedaço de gelo e, querendo ou não, Manny corria mais perigo que a garota. 
   Mas... Nem com a Pangeia, Manny, Sid e Diego se separam eles embarcam juntos em um iceberg com destino indeterminado, agora, com a presença na avó de Sid, mas isso já faz parte de outra história. Eles enfrentaram muitos perigos, aventuras e desventuras, que valem a pena conferir. 
   Amei o filme! E não é só porque tudo com suas melhores amigas é incrível, não, viu? O filme é cheio de ação e, por mais que não seja o tipo de filme intelectual e super maduro que 3% dos telespectadores entendem o que se passa, não é muito infantil ou bobinho. É o tipo de filme que em todas as galáxias agradará crianças, mas não é só este público que a turminha de "A era do gelo" encanta, se é que me entende...

   Meu personagem predileto sem dúvida é Scrat. Ele costura o filme inteiro, sem contar que ele é super engraçado e fofo. Toda vez que aparecia, me rendia boas risadas! Sem comentar que amo esquilos, néh?
   Claro que eu já havia assistido à A era do Gelo 1, 2 e 3, mas eu, para ter noção, não lembrava nem o nome do mamute. Mas entendi o filme perfeitamente, ou seja, não tem necessidade de ser assistido na ordem correta. Ok que você pega uns spoilers básicos, mas não é nada do tipo "Já sei tudo dos anteriores. Até perdeu a graça.".
O filme é uma gracinha. Super recomendado.
  

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Top 5: Personagens femininos

Olá, leitores!
Dando continuidade a nossa coluna "Top 5", apresento-lhes aqui mais uma lista. Desta vez de personagens femininos marcantes. Lembrando que não está em ordem de preferência. 

  • Katniss Everdeen (Jogos Vorazes - Suzanne Collins) 

Apesar de tudo, eu amo a Katniss, ela é uma personagem determinada, sagaz e fria. Chamou minha atenção desde o primeiro livro, mas foi me perdendo nos outros dois. O egoísmo dela me fez sentir raiva e sua determinação ficou no passado. Mas, mesmo assim, ela ainda é especial e tem um pedacinho do meu coração. Tenho certeza que a antiga Katniss está lá em algum lugar, só se recusa  a sair. Ela é uma personagem forte, inabalável e fria, isso me fez admira-la.   
  • Hermione Granger (Harry Potter - J. K. Rowling)

Como não amar essa bruxinha? Metida, inteligente e fofa, Hermione Granger é, sem dúvida, uma minhas personagens prediletas. Ela me encantou nas páginas e nas telas. Tenho eterna admiração por ela. Sua inteligencia é louvável e suas atitudes também! Hermione sempre terá um grande espaço em meu coração! =)
  • Fani (Fazendo meu filme - Paula Pimenta)

Fani é uma linda. Princesinha, Fazendo meu filme foi um livro que ajudou a formar a leitora que sou e, por ele, sou eternamente grata, assim como a protagonista. Sua timidez é uma arma de seu charme. É uma de minhas personagens prediletas. A protagonista é uma menina comum, daquelas que se esbarra na rua e isso a faz se tornar real e apaixonante. Livro recomendado e personagem também. 
  • Annabeth Chase (Percy Jackson e os olimpianos - Rick Riordan)

Eu juro que eu não iria coloca-la, mas quem mandou gostar tanto dessa personagem?
Filha de Atena, não dá para não fazer comparações à Hermione Granger, mas, ao decorrer na série, ela foi se destacando e ganhou um lugar especial em meu coração. Sei que muitos acham ela metida, isso e aquilo... Legal, é a opinião de vocês. Com certeza vocês também gostam da Rachel, mas isso é outra história. Eu amo a Annabeth e ela sempre será uma personagem marcante. 


  • Beatrice (Divergente - Veronica Roth) 

Tris é uma personagem diferente. Ela é uma protagonista forte, mas ela não consegue enxergar, pela maneira como foi criada. Portanto, ela mexe com minha curiosidade. Sua narrativa é ótima, fluída e tive, quando escolheu sua facção, a sensação de que caí de paraquedas ali, como ela.  Me identifico muito com sua personalidade (I'm Divergent)  e por essas e outras, é mais que merecido ela estar na lista. 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Cidade das cinzas - Cassandra Clare

Olá, leitores!
Depois de quase terminar a série, faço resenha do segundo livro. Que blogueira dedicada eu sou... Enfim, tardei com essa resenha, pois é muito difícil de escrever. Essa série me cativou (Tu és responsável por tudo aquilo que cativas, portanto, Tia Cassie, venha cá resenhar em meu lugar.) e é realmente muito díficil fazer uma resenha que chegue ao nível do livro.


Só eu achei que, na capa, a Claire tá com uma cara meio esquisita? De Lord Voldemort? 
Após a brilhante revelação no fim de City of bones, Clary quer voltar a sua vida normal, escola, amigos, tardes com Simon, mas como ser normal quando descobre que criaturas como lobisomens, fadas e vampiros, existem? Ainda mais sabendo que mesmo indiretamente faz parte deste "novo" mundo? 
Para variar, há cidadãos do Submundo morrendo sem explicação. E todas as armas apontam para Jace. Será que por trás daquela pinta de bad boy haveria traição. Será que Jace estaria lutando ao lado do pai nessa guerra? Isso é o que veremos.
Uau. Por onde começar? Por Jace, é claro. Diferente de muitos mocinhos com ideias iniciais boas que depois se perdem, Jace mantém a linha. É o mesmo irônico, irresistível e sarcástico de sempre. Respostas prontas, estão mais do que nunca em seu vocabulário, mas em todo mundo em sua cola e, pode apostar, seu sarcasmo não será bom para nosso marido Caçador de Sombras.
A narrativa e trama da Cassandra Claire evoluiu muito. Ela está de parabéns, realizou seu trabalho com louvor. Mas ela é má, ama triturar, esmagar e zombar com nossos corações. Neste livro temos também a cena que mais amo em toda série (Corte Seelie).  
Se não gostou de Cidade dos ossos por algum motivo (a ponte é logo ali, aproveita e se joga. Brincadeira, pessoal, cada um tem sua opinião e eu respeito muito ela.), dê uma chance a Cassandra Clare. Ela melhora a cada livro seja com a trama seja com narrativa. 
Estes riscos foram culpa da Juliette (Estilhaça-me)!