terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Como (quase) namorei Robert Pattinson - Carol Sabar


O livro conta a história de Duda, uma grande fã da saga Crepúsculo, que sonha em um dia conhecer o astro de Hollywood, Robert Pattinson. Até que a menina de apenas 19 anos tem a oportunidade de ir para Nova York estudar por um ano na companhia de sua irmã, sua prima e da melhor amiga de sua irmã. 
Confesso que esta parte foi meia cansativa. Afinal, Duda era muito viciada na saga e eu não tenho muita paciência para estas coisas de fã, lógico que tenho ídolos (Adele e Harry Potter, um beijo para vocês, seus lindos!), mas Duda respirava Edward Cullen! 
Mas este vício estava com os dias contados. Após conhecer seu vizinho, Miguel, Duda cai de amores por ele. Não somente porque ele é a cara de seu ídolo, entretanto por que (por incrível que pareça) ela o amava! 

Mas parece que Miguel guarda um segredo... Que pode acabar com uma possível relação!

Eu gostei muito do livro está super recomendado. Amo livros nacionais, pois me sinto em casa e com o título de Carol Sabar não foi diferente, sei que há uma parte que ela está em Nova York (praticamente o livro todo), mas eu senti algo diferente, acho que foi porque a protagonista era brasileira, apenas estava em Nova York, diferente do livro de Meg Cabot "O Diário da Princesa", Mia estava em Nova York, porém é americana. 
Só uma coisa que não gostei. Podem me chamar de doida varrida, não ligo, mas no meio do livro comecei a não gostar de Miguel, ele pisa muito na bola e enquanto isso Duda tem um melhor amigo argentino a coisa mais fofa do mundo, que não quer vê-la sofrer (nem usa-la, ops!), mas mesmo assim gostei muito do livro, já entrou para minha   prateleira de honra ! Parabéns Carol, arrasou! Como (quase) namorei Robert Pattinson foi um livro marcante! 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Pausa para um café com Paula Pimenta

Olá leitores,
Vocês não vão acreditar, eu consegui uma entrevista exclusiva com Paula Pimenta! Eu nunca tinha trazido nenhuma entrevista para vocês, mas surgiu a ideia, porque não peço para a Paula, ela é tão simpática e tem livros tão bons (Fazendo Meu Filme e Minha Vida Fora de Série)? Com muito carinho e atenção ela atendeu o pedido do nosso blog. 



1° Como você começou a escrever?
Eu sempre gostei de Português no colégio, adorava fazer redações… Na época do vestibular, resolvi fazer Jornalismo, para profissionalizar esse amor pela escrita. Mas logo no começo do curso, eu me decepcionei. Descobri que eu não queria relatar os fatos imparcialmente e, sim, colocar emoção nas linhas. Os meus professores, ao lerem as minhas matérias jornalísticas, perguntavam se eram crônicas. Foi quando eu descobri que era aquilo que eu queria, me colocar dentro da história, opinar, criar. E, por isso, acabei transferindo de curso, para poder ser mais criativa. Me formei em Publicidade e Propaganda. Mas foi com “Fazendo meu filme” que eu realmente descobri que o que eu mais gosto de escrever são romances.
2° Em relação a editora, foi difícil arranjar uma que publicasse seu primeiro livro (creio que não, são tão bons)?
Foi um pouco difícil, sim. As editoras têm uma certa resistência quanto a publicar livros de autores iniciantes, pois para elas é bem mais garantido traduzir um livro que já tenha sido sucesso no exterior do que apostar em um escritor que ainda não é garantia de boas vendas. Nas duas primeiras editoras que eu fui, nem quiseram ler o meu livro. O dono de uma delas chegou a me falar inclusive que “adolescentes não leem livros grossos”! Na época não tinha Crepúsculo ainda, mas tive vontade de perguntar se ele nunca tinha ouvido falar de Harry Potter, pois o sexto volume da série tinha acabado de ser lançado e tinha o dobro do tamanho do meu livro! Na terceira, a dona de lá no começo também não ficou muito interessada, mas quando eu contei do que se tratava o livro (uma garota que resolve fazer intercâmbio, mas que se apaixona no meio do processo de ida), ela resolveu que iria ler. Leu, gostou e publicou (ainda que dois anos depois, pois havia um cronograma de publicações que precisava ser respeitado).
3° E a história foi imaginada antes ou surgiu a ideia ao decorrer da escrita?
Em Fazendo meu filme eu me inspirei em algumas partes da minha própria vida. Mas aos poucos a história foi tomando outro rumo e foi se transformando na vida da Fani.
4° Você imaginava que seu livro faria tanto sucesso, a ponto de chegar a 50.000 cópias vendidas?
Não esperava de jeito nenhum. Quando “Fazendo meu filme 1” foi lançado, eu nem de longe imaginava que ele passaria da 1ª edição. Fiquei até meio triste um dia depois do lançamento, pensei que meu sonho (de ter publicado um romance) terminaria ali. Quando comecei a receber e-mails de leitores que eu nem conhecia, elogiando e pedindo a continuação, eu fiquei muito feliz, saí mostrando pra todo mundo, imprimi, guardei… Aos poucos os e-mails começaram a ser uma realidade diária e eu percebi que realmente o livro estava se popularizando. Agora já estamos na 8ª edição de “Fazendo meu filme 1”, mais de 50 mil livros vendidos, mas ainda hoje eu me alegro com cada elogio, cada e-mail, cada scrap, cada recadinho no twitter… E – como no primeiro livro – ainda fico ansiosa antes do lançamento dos livros novos, com medo de que as pessoas não gostem…
5° Você inspirou algum personagem dos seus livros?
Nenhum dos personagens foi inspirado em alguém por completo, porém todos têm características de pessoas que eu conheço. Aos 16 anos eu tinha uma amiga, por exemplo, que era louca por um menino que não estava nem aí pra ela, mas mesmo assim ela não o esquecia, e daí eu tirei a inspiração para a Natália. Outra amiga sempre percebia o que estava acontecendo antes, vivia dizendo como todo mundo deveria agir, e a Gabi é um pouco inspirada nela. A mania do Leo de gravar músicas eu tirei do meu próprio melhor amigo de adolescência. A Fani se parece um pouquinho comigo, especialmente na timidez, no jeito sonhador, na introversão… E por aí vai. Nenhum deles é uma pessoa especifica, mas todos possuem fragmentos de alguém.
6° Qual dica você daria para quem deseja virar um escritor?
Em primeiro lugar, acho que é importante ler muito. Geralmente, quem gosta de ler e tem esse hábito, escreve bem. Devemos também escrever sobre o que gostamos, pois quando escrevemos com paixão, os leitores sentem isso. Escrever sobre o que realmente conhecemos é importante também. Ao escolher um tema, certifique-se que você domina o assunto, para não se perder no meio da história. Depois que o livro estiver pronto, é preciso muita paciência e força de vontade pra procurar uma editora. Acho que esses são os passos fundamentais para quem quer escrever e publicar um livro.
7° Quais são seus escritores prediletos e o que tem lido ultimamente?
Minhas escritoras preferidas são a Meg Cabot e a Martha Medeiros. Atualmente estou lendo “Feios” de Scott Westerfeld.
8° Qual é a melhor parte de ser autora?
Acho que é a chance de poder ter “várias vidas”. Enquanto eu escrevo, sou transportada para o mundo das personagens e é como se eu estivesse passando por tudo o que elas passam. Eu sinto tudo o que elas sentem, elas me emprestam suas emoções para que eu as vivencie e traduza no papel.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Sessão Pipoca: O Diário da Princesa

Olá, leitores!
Hoje farei a resenha do filme O Diário da Princesa, um filme muito fofo e romântico (típico filme de amorzinho, né Fani?). 
  

Só por ter Anne Hathaway e Julie Andrews no elenco já é uma vantagem. Mas o filme não é maravilhoso só por ter um ótimo elenco, a história também é bem divertida. O filme conta a história da estudante Amélia, interpretada pela Anne Hathaway, que descobre após do pai morrer que é herdeira de um pequeno país chamado Genovia, depois disso a vida toda de Mia muda, ela começa a ter aulas de etiqueta com sua avó, interpretada por Julie Andrews, e mesmo assim ainda tem que dar conta de toda sua vida normal, a metidinha da escola lhe atormentando, sua paixão pelo garoto mais popular da escola, sua dificuldade em álgebra, e muito mais... Porém até subir os créditos na tela tudo pode mudar...   

Eu gostei muito do filme, porém a adaptação do livro não foi fiel. Não vou dar spoilers, mas no livro, o pai da protagonista não está morto e o relacionamento da avó com a neta não é de carinho, muito menos amor, como é no filme. Mas, por incrível que pareça, pela primeira vez, eu gostei mil vezes mais do filme do que do livro. Ok, ok! Agora podem fazer cara de espanto.